
Vitorino Nemésio [1901-1978]
Vitorino Nemésio foi ficcionista, poeta, cronista, ensaísta, biógrafo, historiador da literatura e da cultura, jornalista, investigador, epistológrafo, filólogo e comunicador televisivo, para além de toda a actividade de docência.
Levou a cabo, na sua obra, uma transformação das tendências da Presença (que de certa forma precedeu), que garantiu a eternidade dos seus textos. Fortemente marcado pelas raízes insulares, a vida açoriana e as recordações da sua infância percorrem a obra do escritor, numa espécie de apelo, revelado pela ternura da sua inspiração popular, pela presença das coisas simples e das gentes, e pela profunda humanidade face à existência e ao sofrimento da vida humana.

Sophia de Mello Breyner Andresen [1919-2004]
Está presente em Sophia também uma ideia da poesia como valor transformador fundamental. A sua produção corresponde a ciclos específicos, com a culminação da actividade da escrita durante a noite: “não consigo escrever de manhã, (...) preciso daquela concentração especial que se vai criando pela noite fora.”. A vivência nocturna da autora é sublinhada em vários poemas (“Noite”, “O luar”, “O jardim e a noite”, ”Noite de Abril”, “Ó noite”). Aceitava a noção de poeta inspirado, afirmava que a sua poesia lhe acontecia, como a Fernando Pessoa: “Fernando Pessoa dizia: «Aconteceu-me um poema». A minha maneira de escrever fundamental é muito próxima deste «acontecer». (...) Encontrei a poesia antes de saber que havia literatura. Pensava mesmo que os poemas não eram escritos por ninguém, que existiam em si mesmos, por si mesmos, que eram como que um elemento do natural, que estavam suspensos imanentes (...). É difícil descrever o fazer de um poema. Há sempre uma parte que não consigo distinguir, uma parte que se passa na zona onde eu não vejo.”[8]. A sua própria vida e as suas próprias lembranças são uma inspiração para a Autora, pois, como refere Dulce Maria Quintela (1981:112), ela “fala de si, através da sua poesia”.

Ruy Belo [1933-1978]
Tendo sido, na sua passagem pela imprensa, director literário da Editorial Aster e chefe de redacção da revista Rumo, os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates (1961) e O Problema da Habitação (1962). Às colectâneas de ensaios Poesia Nova (1961) e Na Senda da Poesia (1969), seguiram-se obras cuja temática se prende ao religioso e ao metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue (1966), Homem de Palavras(s) (1969), País Possível (1973, antologia), Transporte no Tempo (1973), A Margem da Alegria (1974), Toda a Terra (1976) e Despeço-me da Terra da Alegria (1977). O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.

António Gedeão [1906-1977]
Foi um professor de Físico-Química do liceu , pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência e poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.

Natália Correia [1923-1993]
Notabilizada através de diversas vertentes da escrita, já que foi poeta, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora, tornou-se conhecida na imprensa escrita e, sobretudo, na televisão, com o programa Mátria, onde advogou uma forma especial de feminismo – afastado do conceito politicamente correcto do movimento — o matricismo —, identificador da mulher como arquétipo da liberdade erótica e passional e fonte matricial da humanidade; mais tarde, à noção de Pátria e de Mátria acrescenta a de Frátria.
Dotada de invulgar talento oratório e grande coragem combativa, tomou parte activa nos movimentos de oposição ao Estado Novo, tendo participado no MUD (Movimento de Unidade Democrática, 1945), no apoio às candidaturas para a Presidência da República do general Norton de Matos (1949) e de Humberto Delgado (1958) e na CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, 1969). Foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada ofensiva dos costumes, (1966) e processada pela responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Foi responsável pela coordenação da Editora Arcádia, uma das grandes editoras portuguesas do tempo.

Miguel Torga [1907-1995]
A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras trasmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da Natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude).
Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a Natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à Natureza, como os trabalhadores rurais trasmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a Natureza mau grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga fazem do homem único ser digno de adoração.
Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa.

Mário Cesarinny [1923-2006]
Mário Cesariny adopta uma atitude estética de constante experimentação nas suas obras e pratica uma técnica de escrita e de (des)pintura amplamente divulgada entre os surrealistas. Introduz também a técnica designada “cadáver esquisito”, que consiste na construção de uma obra por três ou quatro pessoas, num trabalho em cadeia criativa em que cada um dá continuidade, em tempo real, à criatividade do anterior, conhecendo apenas parte do que este fez.

Manuel Alegre [n.1936]
Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Desde muito cedo demonstrou os seu ideais políticos. Cumpriu o serviço militar na guerra colonial em Angola. Nessa altura, foi preso pela polícia política (PIDE) por se revoltar contra a guerra. Paralelamente à carreira política, produziu larga obra literária que lhe conferiu notoriedade dentro do país, destacando-se sobretudo a sua obra poética. Nunca chegou a concluir a licenciatura em Direito.

Herberto Helder [n. 1930]
A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Escreveu "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebatizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.--T-proenca (discussão) 20h33min de 15 de fevereiro de 2009 (UTC)

Fiama Hasse Pais Brandão [1938-2007]
Estreou-se como autora com Em Cada Pedra Um Voo Imóvel (1957), obra que lhe valeu o Prémio Adolfo Casais Monteiro. Ganha notoriedade no meio literário com a revista/movimento Poesia 61, em que publica o texto «Morfismos». É considerada como uma das mais importantes escritoras do movimento que revolucionou a poesia nos anos 60. Foi premiada em 1996 com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. O seu livro Cenas Vivas foi distinguido em 2001 com o prémio literário do P.E.N. Clube Português.

Eugénio de Andrade [1923-2005]
Estreou-se em 1940 com a obra Narciso, torna-se mais conhecido em 1942 com o livro de versos Adolescente. A sua consagração acontece em 1948, com a publicação de As mãos e os frutos, que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por José Saramago como uma poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração contínua.

Ary dos Santos [1937-1984]
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes e ainda um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes do Padre António Vieira.
Uma das minhas escritoras preferidas: Sophia de Mello Breyner.
ResponderEliminarCom as suas obras fazem-me pensar sobre alguns assuntos. Consegue-me fazer viver o momento, a história.
Cada livro que leio seu me fascina mais e mais.
Ana Catarina 10ºF
eu gosto muito da esccritora Sophia de Mello Breyner, muitos dos seus livros levam-nos ao mundo da fantasia. Faz-nos lembrar aqueles momentos de infancia em que lia livros como a "Menina do mar", A fada Oriana". livros fantasticos!
ResponderEliminarAna Roberto nº2 10ºj
Não consigo encontar nada em relação ás linhas orientadoras de Alexandre O'neil :P poderia ajudar-me em relação a isto?
ResponderEliminarAna Roberto 10ºj nº2
Sophia de Mello Breyner Anderson, foi a autora que apresentei e foi bastante interessante, pois descobrir mais coisas pelas quais desconhecia e que foi bom saber.
ResponderEliminarAcho que é uma excelente escritora, a sua escrita é perfeita, simples e adequada.
Já li imensa coisa sobre ela desde poemas, a contos, entre outras e simplesmente adorei, é uma autora que escolhe as palavras certas com pontos e vírgulas certos, transmite tudo o que quer é magnífico como nos inspira a pensar e a repensar outra vez, com essa simples coisa que não são tão simples pois muita gente não o consegue torna a sua escrita mágica e magnífica. Dá prazer ao leitor ler e ler e voltar a ler. É bom sinal porque ela deixa-nos pensar sobre as coisas da vida e não só.
Esqueci-me de dizer Filipa 10º F
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Há homens que são como as árvores de grande porte! Quando partem, deixam raízes para além da morte"
ResponderEliminarOs sonhos acompanham-nos durante toda a vida, desde crianças até idosos. É tão bom sonhar… podermos criar aquele nosso mundo, só nosso, onde tudo parece mais fácil, onde os problemas raramente existem e a vida parece um conto de fadas…
ResponderEliminarADORO o poema e concordo com tudo o que António Gedeão diz no mesmo.
“Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.”
Gostei principalmente desta parte, afinal de contas é realmente o sonho que comanda a vida!António Gedeão consegue tranmitir aos leitores que devemos sonhar e nunca desistir de nos proprios.
António Gedeão era o pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho. António Gedeão dedicou-se á poesia após 40 anos de ensino na área de ciencias. Foi em 1956 com 50 anos que publicou o primeiro de muitos trabalhos grandiosos, mas escolheu manter-se no anonimato, sendo que mais tarde adpotou o nome de António Gedeão. O que me chamou a atenção ao estudar este poeta foi o uso de linguagem cientifica nos seus poemas, coisa que normalmente não é muito usual dos poetas. Outro aspecto que também me chamou a atenção foi o modo como o autor aborda o assunto "universo" do poema com o mesmo nome. O modo como ele resume em poucas palavras a imensidão a que chamamos Universo.
ResponderEliminarCarlos Almeida 10 J
António Gedeão é um poeta que através das suas obras conseguia juntar diversos temas, não só o do amor e da vida.
ResponderEliminarUm dos seus poemas mais conhecidos é talvez a
"Pedra Filosofal", pois é igualmente a letra de uma música.
Mafalda 10ºJ
"Há homens que são como as árvores de grande porte! Quando partem, deixam raízes para além da morte" Eugenio de andrade foi um dos expoentes maximos da nossa literatura. Parece que tudo cabe em cada poema: o amor, as aves, a mãe, a adolescência, os frutos amadurecidos, as palavras que vivem dentro das palavras dos poemas de Eugénio de Andrade.
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ResponderEliminarOs sonhos acompanham-nos durante toda a vida, desde crianças até idosos. É tão bom sonhar… podermos criar aquele nosso mundo, só nosso, onde tudo parece mais fácil, onde os problemas raramente existem e a vida parece um conto de fadas…
ResponderEliminarADORO o poema e concordo com tudo o que António Gedeão diz no mesmo.
“Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.”
Gostei principalmente desta parte, afinal de contas é realmente o sonho que comanda a vida!António Gedeão consegue tranmitir aos leitores que devemos sonhar e nunca desistir de nos proprios.
Sandra 10ºJ
Eu gostei imenso de fazer o trabalho sobre Alexandre O'Neil. Fiquei a saber vários aspecos sobre as suas obras, principalmente a sua ligação com o movimento surrealista.
ResponderEliminarAna Roberto nº2 10ºj
O meu trabalho de português foi sobre a escritora Florbela Espanca e achei necessario vir aqui depor aquilo que aprendi e o que mais me cativou nos seus poemas.
ResponderEliminarFlorbela Espanca nasceu em Vila Viçosa a 8 de Dezembro de 1894, tendo escrito o seu primeiro texto, o seu primeiro soneto aos sete anos de idade. Em 1915 publicou o seu primeiro soneto numa revista para a leitura de outros e nao so dos mais chegados. Completou o seu Curso Complementar de Letras na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Apos um aborto involuntario apresentou os seus primeiros sintomas de neurose e com a morte do irmao passou a pior fase da sua vida, tentando-se suicidar 2 vezes ate que a terceira conseguiu, no dia 8 de Dezembro.
Gostei bastante da maneira de escrever da poeta visto que esta apresenta as coisas da vida, desde experiencias a sentimentos como coisas passageiras, ou seja, vêm e vao mesmo que marquem bastante e nunca sejam esquecidas, ela ultrapassa e segue em frente, enfrentando o que se segue de cabeça erguida e sem medos.
Daniela Adrião Filipe nº10 10ºJ
Pesquisei sobre o poeta e achei interessante a origem do pseudónimo, m 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo. A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.
ResponderEliminarSophia de Mello Breyner Andresen, nome que se transformou em sinónimo de poesia.
ResponderEliminarÉ considerada como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos.
Gosto muito da sua escrita, pois retrara de temáticas como as injustiças; o amor; a evocação de imagens da infância e da adolescência; a natureza associada à ideia harmoniosa e pureza... entre outas.
“A poesia em Sophia “é uma perseguição do real”, uma moral."
Daniela Figueiredo,10ºN
A autora Sophia de Mello Breyner Andersen tem um estilo característico na sua escrita, tem alguns aspectos importantes como a transfiguração do universo real num universo irreal; a captação do real através de sensações; a imagem símbolo e as palavras dotadas de uma função mágica (mar, espuma, praia, morte, vida, água, luar, deuses, brilho, sonho, noite, vento). Usa métrica livre e a sua versificação e ritmo são livres, também. As suas estrofes são irregulares, utilizando pouca pontuação. A autora procura uma palavra precisa, utiliza uma sintaxe que procura a simplicidade, utiliza títulos com uma grande carga significativa.
ResponderEliminarSophia de Mello Breyner tem uma grande diversificação de tema desde a vida, à morte, à infância evocada, à espera, ao amor... entre muitos outros.
Ana Catarina 10ºF
O meu trabalho tinha como tema MIGUEL TORGA.
ResponderEliminarMiguel Torga nasceu em 1907 em S.w Martinho de Anta, concelho de Sabrosa Trás os Montes. De nome Adolfo Correia da Rocha, adoptou o pseudónimo de Miguel Torga(torga é o nome dado à urze campestre que sobrevive nas fragas das montanhas, com raízes muito duras infiltradas por entre as rochas).
Adorei todas as suas obras, contudo gostaria de destacar uma muito especial"A Ariane"
Este poema foi escrito por Miguel torga, enquanto esteve preso, falanos do desejo de sair da prisão e de ir ter com Ariane, o veleiro.
Susana Cortes 10ºN
Antóni Gedeão foi um grande poeta, professor e historiador da ciência portuguesa, no Porto, concluiu o curso de Ciências Físico-Químicas. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos. Ele revelou-se como poeta apenas em 1956, com a sua obra Movimento Perpétuo. Na sua poesia as fontes de inspiração são equilibradas e heterogéneas. Este homem, de modo original, com um grande rigor científico, comunica a solidão humana, o sofrimento forasteiro, muitas vezes com ironia.
ResponderEliminarO meu trabalho de Português, foi sobre Sophia de Mello Breyner. Adorei realizar esse trabalho, pois Sophia escreve de uma maneira simples e clara. Sophia transmite luz, magia e verticalidade. Para além de escrever poemas também e tradutora, o que faz de Sophia uma grande mulher. Sophia gosta de escrever desde cedo, e logo começou a escrever para crianças, dando o seu toque de magia a cada palavra.
ResponderEliminarMarta 10J
Dos poetas referidos acima,para mim a que se destaca mais é sophia de Mello Breyner.A poesia de Sophia pretende ser impessoal, pois nela não encontramos registos pessoais, nem lamentações líricas de desespero ou de comoção,sendo então a sua obra um exercicio de simplicidade sobre as coisas concretas.Nas suas obras,constam caracteristicas temáticas como os quaro elementos primordiais que são a água,o ar,o fogo e a terra,também consta a cidade e a injustiça e as desigualdades sociais.
ResponderEliminarAntónio Gedeão
ResponderEliminarA obra de Gedeão é um enigma para os críticos.
Nos seus poemas dá-se uma uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. aì reside a sua originalidade, dificil de catagolar, originada por uma vida em que sempre coexistiram dois interesses totalmente distintos, mas que para Rómulo de Carvalho e para o seu "amigo" Gedeão, provinham da mesma fonte e completavam-se mutuamente.
alexandre o'neil, publicitário, poeta, homem. Encarava aescrita com um jogo de palavras, onde a ideia essencial, era brincar com estas, criando para nós, os leitores, um significado muito para além do que é dito, muito para além do que se quer dizer. leva-nos a uma interpretação mais pessoal, da entrelinhas do poema. De frase conhecidissima sua "há mar e mae, há ir e voltar", o'neil, apesar de ser optimo escritr, pois para além de se dedicar á poesia escreveu tembém diversas obras em prosa, acabou por se voltar para a publicidade, pois era não conseguia viver da sua escrita. Acabou por morrer na década de 80, vivendo toda uma vida atribuladissima, ultrapassando os anos dificilimos vividos durante o regime salazarista, opondo-se a este, sendo preso diversas vezes pele PIDE... foi um homem que viveu no sentido pleno da palavra. Em suma, um garnde homem, um grande escritor
ResponderEliminaralexandre o'neil, publicitário, poeta, homem. Encarava a escrita como um jogo de palavras, onde a ideia essencial, era brincar com estas, criando para nós, os leitores, um significado muito para além do que é dito, muito para além do que se quer dizer. leva-nos a uma interpretação mais pessoal, das entrelinhas do poema. De frase conhecidissima sua "há mar e mae, há ir e voltar", o'neil, apesar de ser optimo escritr, pois para além de se dedicar á poesia escreveu tembém diversas obras em prosa, acabou por se voltar para a publicidade, pois não conseguia viver da sua escrita. Acabou por morrer na década de 80, vivendo toda uma vida atribuladissima, ultrapassando os anos dificilimos vividos durante o regime salazarista, opondo-se a este, sendo preso diversas vezes pele PIDE... foi um homem que viveu no sentido pleno da palavra. Em suma, um grande homem, um grande escritor.
ResponderEliminarEugénio de Andrade foi um poeta que marcou a literatura portuguesa. A linguagem utilizada nos seus poemas desperta emoção transmitindo nas suas palavras o sentido de esperança e grandeza.
ResponderEliminarPara Eugénio de Andrade, o poeta é aquele que, através da palavra, celebra o corpo e a terra, sinónimo de vida. Nas palavras há a música e o silêncio, o rumor, a luz e a sombra. Com elas, constrói imagens que fundem o amor e o mundo natural.
Eugénio de Andrade, pretende assim expressar aquilo que cada poema transmite ao leitor e qual a mensagem do sujeito poético.
António Gedeão concluiu o curso de Ciências Fisco-Quimica, o que permitiu a este escritor juntar dois temas completamente diferentes a literatura e a ciência.
ResponderEliminarAs ciências fascinam-me dado que sou da área de ciencias e tecnologia.
Este poeta descreve substancias quimicas, fala sobre procedimentos experimentais sendo o unico poeta entre os presentes neste blog a retratar temas de ciências nos seus poemas.
O meu trabalho de Português foi àcerca de António Gedeão. Gostei bastante de o realizar, pois fiquei a conhecer que o Poeta não tinha apenas paixão pelas Letras, mas também sobre as Ciências. Ao analisar um dos seus mais célebres poemas "Lágrima Preta", conclui que António Gedeão é contra o racismo; embora hoje em dia continue a existir esse problema na nosso sociedade. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.
ResponderEliminarJoana Gramaça, nº15 - 10ºN
Eu apresentei o meu trabalho sobre António Gedeão e notei uma escrita bastante simples mas com muita melodia e ritoma, os poemas parecem cantados e não escritos.
ResponderEliminarO poeta faz muitas referências às ciências dado ter sido professor de química no Liceu Camões
Eu apresentei o meu trabalho sobre António Gedeão e notei uma escrita bastante simples mas com muita melodia e ritoma, os poemas parecem cantados e não escritos.
ResponderEliminarO poeta faz muitas referências às ciências dado ter sido professor de química no Liceu Camões