terça-feira, 12 de maio de 2009

LIVROS, SITES WEB; REVISTAS; JORNAIS LITERÁRIOS E MAIS LIVROS

Ao longo deste ano lectivo foi proposto aos alunos que dos 90m de aula se disponibilizassem 10m para se apresentarem leituras de extractos e comentários de obras - Dois Dedos de Leitura.

Por meio da leitura os alunos desenvolvem a iniciativa, cooperação, imaginação e criatividade.

Assim, todos puderam privar quotidianamente com livros literários envolventes e escolhidos pelos próprios alunos.

Proponho-vos algumas leituras de livros, revistas, jornais, sites web...


PORTAL DA LITERATURA: http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=353

LITERATURA PORTUGUESA EM NOTÍCIA: http://litport.blogspot.com/

JORNAL DE LETRAS: http://aeiou.visaojunior.visao.pt/default.asp?CpContentId=334670

LIVROS À VOLTA DO MUNDO: http://livrosavoltadomundo.blogs.sapo.pt/58817.html

- O Caçador de Pipas (2003) é o primeiro romance do afegão Khaled Hosseini e o primeiro romance em inglês escrito por um afegão. Hosseini, que actualmente mora na Califórnia, conta uma história mista entre ficção e memórias, oportuna para a época pós 11 de setembro. O livro, que seria uma perfeita tragédia, não fosse o trabalho para se obter um final minimamente feliz, é um retrato de um tempo onde não há heróis, onde o preconceito e a intolerância abafam qualquer forma de humanismo. Apesar de algumas falhas de roteiro, digamos assim, o livro é de fácil leitura e descreve bem os personagens, os cenários e as relações, sendo um interessante retrato de um lugar e um tempo.


Eu gosto de ler sagas, aqueles livros onde a história começa com o nascimento do personagem principal e termina com a sua morte. Apesar da péssima tradução do título – O Médico ficaria melhor para The Physician – o livro é excelente. É a história de um menino que resolve seguir um barbeiro-dentista – um médico medieval – e que um dia assume o lugar dele, viajando pela Europa. Ao descobrir que é na Pérsia que estão as melhores escolas de medicina, o aprendiz disfarça-se de judeu e segue rumo ao oriente, passando por sangrentas aventuras, até poder, muito tempo depois, voltar à sua Inglaterra natal. É leitura agradabilíssima, para perder longos dias.

Entre os livros contemporâneos que li nos últimos anos, um deles em específico, pode ser considerado um clássico literário desde o seu lançamento, feito com muito alarde na época: O Nome da Rosa (1984), do italiano Umberto Eco. Livro denso e pesado, li-o anos depois de ter visto o respectivo filme.O livro é brilhante, absolutamente perfeito, arrasta-nos para uma trama metalingüística na idade média dos inquisidores. Uma obra difícil de ignorar, principalmente quando se analisa a questão do poder sobre a informação.

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